Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2009

PRAIA DO SONO

. À civilização combate naquela costa brava, erma, um legítimo almirante: um mar resoluto, de guerra. Não faz porém só a peleja que a olho nu muito imaginam. Faz coisa pior, sorrateira, com seu sopro que traz ruína. Sopro de sono e de morte, guardador de arqueologias. Sopro severo em seu ofício, que desencarna e coisifica, ele encomenda para fóssil a aposta humana com a natureza e ao domínio de um deserto, as suas cores e obras entrega. * Publicado originalmente na Diversos Afins de junho/2008.